SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1
ESPERANÇA DE VIDA AO NASCER
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1 e 2. Respostas pessoais, mas espera-se que as respostas indiquem que os alunos estão
refletindo sobre a palavra “esperança” no sentido de expectativa e que pensem um
pouco sobre o que esperam que aconteça em suas vidas.
3. Os alunos deverão propor hipóteses sobre esse assunto. Alguns poderão imaginar que
é possível fazer previsões relativas, ou seja, de que uma pessoa que tem uma doença
ou sofreu um acidente tende a viver menos que as outras; que uma que fuma tende a
viver menos que outra que não fuma. Entretanto, é improvável que proponham uma
maneira de realizar o cálculo; o objetivo segunda parte da questão é iniciar uma
reflexão sobre o assunto.
Médias e populações
Página 4
1. Sim, pois os valores das mulheres são maiores que os dos homens em todos os anos.
2. Espera-se que os alunos digam que chegaram a esses valores somando-se as
expectativas de mulheres e de homens de cada ano e dividindo o resultado por dois.
Ano de nascimento Mulheres Homens Média
1970 63,1 58,8 60,95
1980 64,7 59,0 61,85
1990 69,1 62,6 65,85
1991 69,8 62,6 66,20
2000 72,6 64,8 68,70
2008 76,7 69,1 72,90
Esperança de vida ao nascer
Página 5
• Isso quer dizer que alguns indivíduos viverão mais e outros menos do que 70 anos,
mas que, se agruparmos todos eles e olharmos como um conjunto, em média eles
viverão 70 anos.
Páginas 6 - 8
1. A tendência é de que a esperança de vida aumente ao longo dos anos.
2. Esse gráfico mostra que a esperança de vida aumentou ao longo dos anos, o que quer
dizer que os brasileiros, em média, estão vivendo mais. Provavelmente, isso está
acontecendo porque a qualidade de vida no Brasil está melhorando.
3. A esperança de vida (ou aumento populacional no Brasil) continuará a aumentar.
4. Porque não há dados precisos e confiáveis antes disso.
5. A unidade é “anos”.
6. A intenção não é que os alunos acertem os valores exatos, mas sim que façam
estimativas razoáveis baseadas na leitura do gráfico. Por exemplo, a esperança de
vida em 1950 poderia ser de 43 ou 48 anos; respostas fora do intervalo entre 40 e 50,
por outro lado, são muito distantes e mostram que o aluno não consegue ler o gráfico
corretamente. Em 1990, o valor é 60 anos. Reforce que esses valores indicam uma
“expectativa média”, ou seja, não significam que um indivíduo nascido em 1950
necessariamente morreria com 43 anos. Esse tipo de exercício pode ser repetido para
todos os gráficos daqui para a frente.
Ano Esperança de
vida ao nascer
(anos)
42
1920
42
1940
1950 46
52
1960
54
1970
54
1980
60
1990
68
1999
72, 18
2006
72, 78
2008
7. O gráfico facilita a visualização de uma tendência, mas pode não informar os dados
com precisão, dependendo de sua escala e de como é representado. Uma tabela, em
contraste, é mais precisa em relação aos valores envolvidos, mas dependendo dos
dados requer olhos mais treinados para visualizar tendências.
8. Possivelmente, os alunos não terão muitas dúvidas para responder a questão, dizendo
que melhoraram as condições de saúde da população. Espera-se que reflitam sobre o
que mudou no Brasil desde 1920 e discutam o que influencia a saúde da população.
Estimule os alunos a darem respostas específicas. Por exemplo: uma resposta como
“melhor na qualidade de vida” ainda é vaga; é melhor que digam “melhores
condições de higiene, ampliação das redes de esgoto, maior acesso à água tratada,
mais espaços de lazer etc.”; uma resposta como “avanços da medicina” poderia ser
melhorada: “desenvolvimento de novos medicamentos e exames, diagnóstico mais
precoce de doenças, vacinação”.
9. O gráfico informa apenas que o brasileiro, em média, vive mais. Espera-se que os
alunos discutam também se houve uma melhora nas condições de saúde e de vida, o
que também ocorreu nesse período.
Páginas 8 - 12
1. Não. Os dois indicadores têm tendências opostas: um aumenta ao longo dos anos
(esperança de vida ao nascer) e o outro diminui (mortalidade infantil).
2. O gráfico construído pelos alunos deverá ser semelhante ao Gráfico 2 da página 16 do
Caderno do Professor.
3. Os comentários dos alunos deverão ser respeitosos, pertinentes e relativos aos três
itens mencionados: representação correta dos dados, cuidado com as legendas e
acabamento. Espera-se que os alunos, ao realizarem essas críticas, atentem para suas
próprias dúvidas em relação à construção de gráficos.
4. Os estudantes deverão ajustar seus trabalhos de acordo com os comentários.
5. A tendência é de diminuição ao longo do tempo.
6. Esses dois indicadores medem características interligadas; a esperança de vida indica
o quanto uma pessoa espera viver, a mortalidade infantil indica quantas crianças
morrem antes de completar um ano de vida. Se a mortalidade infantil diminui, ou
seja, se o número de crianças que morrem cedo é menor, isso significa que as pessoas
daquela população estão vivendo mais e, portanto há um aumento da esperança de
vida.
7. Isso não foi abordado durante as atividades e, portanto, não pode servir diretamente
como avaliação. Entretanto, é importante que você utilize esta oportunidade para que
os alunos especulem sobre possíveis causas dessas tendências: melhora no
saneamento básico, no atendimento hospitalar, na alimentação e na vacinação.
Páginas 12 - 14
1. O número de casos de esquistossomose está diminuindo ao longo dos anos em São
Paulo.
2. É possível que o número de casos continue a cair.
3. Espera-se que os alunos imaginem que a melhora nas condições de saneamento, de
tratamento da água e de destinação do esgoto seja responsável pela diminuição do
número de casos.
4. O gráfico que mostra o número de casas com água tratada ao longo dos anos deve
seguir uma tendência oposta à do gráfico do número de casos de esquistossomose, ou
seja, um aumento progressivo ao longo dos anos. Espera-se que essa tendência esteja
claramente expressa no esboço elaborado pelos alunos.
5. Espera-se que os alunos encontrem a informação de que a esquistossomose pode ser
contraída se houver contato da pele com água contaminada por larvas de
esquistossomo; essa contaminação pode acontecer se ovos do verme, presentes nas
fezes de pessoas doentes, entrarem em contato com água limpa. Essas larvas passam
parte de seu ciclo de vida dentro do corpo de caramujos.
Professor, nesta questão é interessante que os alunos, com base nas fontes
pesquisadas, elaborem uma forma de representar, simplificadamente, o ciclo da
esquistossomose. Para auxiliar, segue um link para consulta:
http://www.unifesp.br/dmed/gastro/pee/01.htm
Página 16
Conhecer os valores de indicadores de Saúde Pública pode ajudar a população e o
governo a tomar decisões relacionadas à saúde. Antes de fazer investimentos, por
exemplo, é importante saber quais são as áreas mais carentes, onde há maior
mortalidade, quais são as doenças mais frequentes etc.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2
HISTÓRIAS DE VACINAÇÃO
Fatos e hipóteses
Página 16
• Um fato é algo que indiscutivelmente aconteceu, que podemos observar, medir e
sentir. É algo que pode ser, a princípio, verificado por qualquer pessoa.
• Uma hipótese é uma suposição, uma ideia que explica os fatos e depende da
interpretação de cada pessoa.
Professor, as definições formais de “fato” e “hipótese” são muito discutidas pelos
filósofos da Ciência. Não é intenção desta atividade chegar a esse nível de
detalhamento sobre o assunto. O mais importante, neste ponto, é que os alunos
consigam, ao final do trabalho, distinguir entre o que os cientistas realmente
observam (fatos) e a interpretação que eles fazem (hipóteses).
Páginas 17 - 19
1. Neste momento, os alunos devem estar livres para elaborar a hipótese que desejarem.
Contudo, é necessário que essa hipótese seja coerente, em termos de lógica, com os
fatos trazidos pelo texto. Dizer que “as camponesas tomavam um remédio”, por
exemplo, não seria aceitável, pois isso não está dito no texto. Muitos alunos podem
mencionar anticorpos, mas dificilmente saberão empregar o termo corretamente ou
definir o que exatamente são; nesse caso, peça que expliquem as hipóteses com
palavras simples, cujo significado conheçam bem. Alguns exemplos de hipóteses
possíveis: O contato com as vacas protege uma pessoa contra a varíola; O contato
com a comida das vacas é capaz de imunizar contra a varíola; O estrume das vacas
protege contra a varíola; O leite das vacas protege contra a varíola; o calor das vacas
protege contra a varíola.
2. Cada aluno deverá formular um teste que seja coerente com a hipótese por ele
levantada.
3. O desfecho do teste deverá ser coerente com a hipótese e o teste propostos.
4. O desfecho do teste deverá ser coerente com a hipótese e o teste propostos.
5. As respostas serão versões resumidas das respostas às questões 1, 2 e 3.
Páginas 19 - 20
6. Não é necessário que os alunos listem todos os fatos que podem ser extraídos, mas
deve estar evidente na resposta que eles são capazes de reconhecer o que é um fato.
Algumas respostas possíveis: Quem bebe leite pode pegar varíola; As vacas podem
ter um tipo de varíola; Quem mexe nas vacas pode contrair varíola das vacas, uma
doença que não mata; Quem pega a forma mais fraca da doença não pega a forma
mais forte.
7. A resposta deverá ser coerente com os novos fatos apresentados na parte 2, que
esclarece que o leite não é a causa da proteção e que explica que as vacas possuem
um tipo de varíola. Caso o aluno tenha mencionado o leite como fator de proteção
em sua resposta da questão 1, ele deverá reformular sua hipótese nesta questão.
Páginas 21- 22
8. Possíveis respostas: A cultura de bactérias estragadas contém uma substância que
mata as bactérias causadoras da doença; A cultura de bactérias estragadas fortalece
os frangos; as bactérias mortas estimulam a defesa dos frangos, que depois tornam-se
imunes às bactérias vivas.
9. Nas duas histórias os organismos tornam-se resistentes a uma doença; no caso da de
Pasteur, as galinhas ficam resistentes à cólera; e na história de Jenner, as camponesas
ficam resistentes à varíola. Alguns alunos possivelmente responderão de forma mais
superficial como “ambos tratam de doenças”. Direcione-os para que mencionem a
imunidade.
Páginas 23 - 24
10. A resposta deverá ser coerente com os novos fatos apresentados na parte 4. O texto
mostra que a exposição a um certo aspecto da doença está relacionada com a
proteção. Exemplos de possíveis respostas: encostar o líquido das feridas de um
doente em uma pessoa sadia transmite a varíola; Quem pega a varíola dessa forma
adquire uma forma fraca da doença; Quem adquire a forma fraca da doença não
pega a forma mais mortífera.
11. Possível resposta: O contato com a forma fraca da varíola protege a pessoa contra a
forma forte; o corpo desenvolve uma proteção após o contato com a forma fraca da
varíola.
12. Todos eles pegaram uma doença e depois se tornaram resistentes. Espera-se que,
neste momento, os alunos sejam capazes de estabelecer relações entre todas as
histórias lidas até aqui. Professor, para garantir isso, é interessante que, ao mediar a
discussão, você procure sempre estimular os alunos para que considerem as
histórias anteriores em suas hipóteses. Estabelecer essas relações é um ponto
importante desta atividade, e convém que se dispense um tempo mais longo para
essa discussão.
Páginas 24 - 25
13. A resposta dependerá da interpretação de cada aluno, mas espera-se que eles vejam
uma conexão entre esse texto e os anteriores, ligando a doença de Pedro ao fato de
ele ter tomado uma vacina, o que poderia ter provocado uma reação em seu corpo. É
possível que alguns alunos imaginem que a vacina é feita do agente causador da
doença enfraquecida, o que deve ser valorizado.
14. Algumas personagens que também ficaram doentes de uma forma branda depois de
terem se imunizado contra a forma mais grave da doença. Na parte 2, não há um
nome específico, mas a camponesa menciona que a “pessoa fica doente”. Na
parte 3, os frangos inoculados com bactérias estragadas ficaram imunes. Na parte 4,
Mary Montagu e seus filhos também ficam doentes no intuito de não contraírem a
forma mais forte da varíola.
Páginas 25 - 26
15. A resposta deverá ser coerente com os fatos apresentados em todas as partes.
Espera-se que os alunos apresentem hipóteses progressivamente mais próximas do
conceito de vacinação atual, ou seja, de que o contato com o agente causador da
doença de alguma maneira torna o organismo resistente à doença. Embora esse não
seja o foco da atividade, é interessante discutir as implicações éticas que um
experimento como o de Jenner teria nos dias de hoje. Ressalte que os experimentos
com seres humanos só são realizados após vários testes com animais e que se tenha
grande segurança de que não vão causar danos. Mesmo experimentos com animais
são desenhados cuidadosamente de maneira a evitar sofrimentos.
Páginas 26 - 28
16. A resposta deve ser detalhada e deve indicar uma situação na qual os carneiros
sejam colocados em contato com as bactérias atenuadas e depois com as normais,
testando se ficaram imunizados. Muitos alunos têm dificuldade de perceber que é
preciso manter um controle, ou seja, um grupo de carneiros que não seja inoculado
para comparação.
17. A hipótese é que o contato com as bactérias mortas imuniza os carneiros contra o
carbúnculo. Alguns alunos podem propor respostas diferentes, como: A bactéria é a
causadora do carbúnculo; A bactéria do carbúnculo é afetada pelo gás oxigênio.
Embora incompletas, essas hipóteses também estão sendo testadas indiretamente e,
caso apareçam na sala, devem ser discutidas em detalhe.
18.
a) Apoiam, pois quase todos os carneiros que entraram em contato com as bactérias
mortas não contraíram o carbúnculo.
b) Para garantir que outros fatores, como presença de outras doenças ou de
características específicas de cada carneiro, não interferissem no experimento.
c) Para que pudesse comparar um grupo de carneiros com o outro, avaliando o
efeito das bactérias mortas.
Páginas 28 - 30
1. Se a vacina funciona, ou seja, se o contato com as bactérias mortas protege contra a
doença.
2. Sim, pois a grande maioria dos camundongos vacinados não contraiu a doença.
3. Para poder comparar os grupos e poder avaliar o efeito da vacina.
4. Para garantir que outros fatores, como presença de outras doenças ou de
características específicas de cada camundongo, não interferissem no experimento.
5. Sim, pois ela parece ter funcionado em camundongos, já que a maior parte dos que
foram vacinados não contraiu a doença.
6. A resposta pode variar, mas espera-se que os alunos apresentem hipóteses coerentes:
Esses camundongos têm alguma resistência natural contra a doença; já tiveram
contato com bactérias mortas antes; os cientistas se confundiram e vacinaram alguns
camundongos por engano.
Páginas 30 - 31
1. Aimberê-Açu, pois nessa cidade houve um número bem menor de casos.
2. A resposta deve conter a ideia de “enfraquecer” o vírus de alguma maneira. É
importante que mencionem que as vacinas são feitas, muitas vezes, com os próprios
agentes causadores das doenças.
3. Os alunos deverão propor uma hipótese para explicar esse fato. Possíveis respostas:
Alguns cães escaparam da vacinação; raiva transmitida por outros animais
(exemplos: morcegos, gatos); raiva adquirida em outra cidade.
4. O texto dos alunos, além de ser na norma culta da língua, deverá também conter
argumentos consistentes a favor da vacinação dos cães. O dado mais contundente é o
pequeno número de casos na cidade vizinha, que indica a eficácia da vacina. Espera-
se que os alunos rejeitem a explicação sobrenatural dada pelo prefeito para a
ocorrência de raiva em sua cidade.
Teste uma hipótese!
Página 32
Espera-se que os alunos mencionem situações cotidianas em que propõem e testam
hipóteses, ainda que de maneira automática e não consciente.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3
O ENVELHECIMENTO DO BRASIL
Página 33
1. Aumentou. Se a esperança de vida vem aumentando, é sinal de que o número de
pessoas com mais idade no Brasil também está aumentando.
2. Espera-se que os alunos mencionem que nosso país não tem, atualmente, uma boa
estrutura para que os idosos tenham qualidade de vida. Entretanto, trata-se apenas de
uma questão para levantar a discussão e não se deve exigir uma resposta definitiva.
Páginas 35 - 37
1. Uma política para o bem envelhecer, que é uma entrevista. A apresentação do texto
destaca as perguntas, que são a fala do entrevistador, e as respostas, que são a fala do
entrevistado.
2. Os dois textos tratam da velhice.
3. O texto Uma política para o bem envelhecer tem como subtema as mudanças gerais
de que um mundo confortável para o idoso precisa, trata mais de política e do bem-
-estar geral. O texto São Paulo está entre as piores cidades do Estado para idosos
trata de uma classificação das cidades de acordo com a qualidade de vida para o
idoso.
4. “Se as cidades não fizerem nada, será uma bomba-relógio em todas as áreas.”
5. As dificuldades dos idosos são citadas em vários trechos do texto. Alguns exemplos:
“dificuldade de andar, com problemas de doenças”, “Ele se sente diminuído,
humilhado, culpado”.
6. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos se lembrem de dificuldades relacionadas
ao transporte, à moradia, ao emprego, à saúde, ao abandono, à autoestima.
7. De acordo com o texto, encontramos os critérios: “O índice do estudo leva em conta
mortalidade precoce dos idosos, acesso à renda e participação em atividades culturais
e esportivas, por exemplo”.
8. Os idosos são 18 milhões; isso significa cerca de 10% da população.
9. Os idosos serão 33 milhões; isso significa 18,3% da população.
10. Resposta pessoal, mas a maior parte dos locais é inadequada para o idoso.
11. Ser otimista e ter boa autoestima.
12. Resposta pessoal, mas espera-se que estejam relacionados aos assuntos específicos
tratados por cada texto. Títulos genéricos como “o idoso” não são aceitáveis nesse
momento.
Entrevista com idosos
Páginas 38 - 39
1. Resposta pessoal. Essa pergunta serve apenas para iniciar a discussão sobre o tema,
já que não existe uma resposta definida. A Organização Mundial da Saúde considera
idosas as pessoas acima de 60 anos, mas outras entidades consideram 55 ou 70 anos
como idade mínima.
2. A resposta dependerá de cada estudante. Essa questão servirá para que o aluno já
imagine quem irá entrevistar e se prepare melhor, direcionando suas propostas de
questões.
3. As questões para a entrevista dependerão da discussão dos alunos. Espera-se que o
professor use o texto seguinte (Sugestões de perguntas para a entrevista) como um
parâmetro para iniciar a discussão e estimular propostas dos estudantes.
Produção de texto: problemas na vida dos idosos e soluções
Página 39
O texto elaborado a partir da entrevista deverá atender aos critérios enumerados no
item “Tome nota!” (p. 40). Esses itens podem ser usados para avaliação. Por
exemplo: se o aluno escreveu um texto com a distribuição correta de parágrafos, ele
obtém uma avaliação positiva nesse item; se não conseguiu apresentar o assunto de
forma geral no primeiro parágrafo, já partindo para aspectos específicos, obtém uma
avaliação negativa nesse item; e assim por diante.
Páginas 41 - 43
1. Texto 1: dificuldade de utilizar ônibus.
Texto 2: dificuldade de utilizar a internet.
Texto 3: acidentes de transporte e quedas.
2. A resposta deverá ser coerente com cada dificuldade apontada.
3. Espera-se que o texto contenha uma das dificuldades de vida dos idosos mencionadas
em algum dos textos e uma solução para ela. Espera-se também que esse texto seja
mais elaborado, apresentando, em detalhes tanto o problema quanto a solução.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4
SAÚDE, UMA QUESTÃO INDIVIDUAL E COLETIVA
Páginas 45 - 46
1. É o verme conhecido como lombriga, cujo nome científico é Ascaris lumbricoides.
2. Bebendo água ou ingerindo alimentos (geralmente verduras ou legumes crus)
contaminados com ovos do verme. A contaminação ocorre por contato do alimento
ou da água com fezes de indivíduos que possuem o verme no intestino.
3. Bebendo apenas água tratada, fervida ou filtrada, lavando bem verduras e legumes
crus e cozinhando-os bem sempre que possível. Uma medida importante está
relacionada ao impedimento do contato de fezes de pessoas contaminadas pelo verme
com corpos de água limpa; isso pode ser feito com a construção de fossas e esgotos,
evitando-se sempre defecar próximo de corpos d’água que são utilizados para banho,
alimentação ou irrigação.
Páginas 46 - 47
1. Em 2004.
2. A reforma provavelmente aconteceu em 2006 ou início de 2007, pois já em 2007 o
número de casos caiu drasticamente.
3. A reforma da rede de esgotos fez com que as fezes de pessoas contaminadas pela
lombriga não chegassem a ter contato com pessoas sadias, diminuindo o número de
casos da doença.
4. O governo da cidade deve estender a rede de esgotos adequadamente construída e de
distribuição de água tratada a todos os habitantes da cidade. Dessa maneira, as
lombrigas não teriam como infectar pessoas sadias.
Páginas 47 - 50
1. Sim, Jacareí pode ser considerada uma cidade desenvolvida. Alguns pontos do texto
que evidenciam isso são: situa-se no Vale do Paraíba, no eixo Rio-São Paulo, que é
um polo industrial importante do Estado de São Paulo e Brasil; tem taxa de
urbanização de mais de 95%; Está bem servida em termos de unidades de saúde por
habitante (possui 20 unidades públicas de saúde, seis unidades de referência em
diferentes especialidades, além de laboratórios e dois hospitais públicos e três
particulares, para cerca de 200 mil habitantes); É considerado município com boas
condições sociais e econômicas, com 98% de ligações de água e 95% de esgoto
sanitário coletado, estando entre as regiões de alto desenvolvimento.
2. Diarreia intensa, contaminação do intestino com número grande de vermes, chegando
a eliminá-los por via oral, nasal e anal. Pode haver perfuração intestinal e até morte.
3. Todas as crianças estavam com o esquema de vacinação em atraso, não possuíam os
documentos legais, não tinham acompanhamento médico e não frequentavam a
escola. Apesar de morar no centro da cidade, a família não podia usar a água da rede
pública por que devia cerca de R$ 2.500,00 para a companhia de abastecimento.
Estava também apartada de programas sociais do governo, como o Bolsa Família.
4. As autoras opinam que mesmo em dias atuais, em uma região considerada
desenvolvida e bem servida em termos de saúde pública, ainda morrem crianças de
causas que poderiam ser facilmente evitadas, como a ascaridíase.
5. Segundo o texto, saúde representa bem-estar físico, emocional, mental, social e
espiritual.
Páginas 50 - 51
1. Sudeste, Sul, Centro-Oeste, Norte e Nordeste.
2. Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e Norte.
3. A região Norte, porque tem menor percentual de residências com água encanada e
nessas condições há mais chance de os vermes se espalharem.
4. A água encanada e tratada contribui para a saúde da população por evitar que
certas doenças sejam transmitidas. Isso acaba contribuindo para que o número de
crianças doentes diminua. Assim, as chances de elas morrerem antes de um ano de
idade, também são reduzidas. Portanto, as áreas com mais residências com água
encanada são também as em que morrem menos crianças.
5. Muitas respostas são possíveis. Um exemplo: As pessoas podem aprender na
escola que defecar em locais inadequados, fora da rede de esgotos e próximos a
corpos d’água que são utilizados para abastecimento pode transmitir doenças.
6. Porque as famílias com mais dinheiro em geral tendem a cuidar melhor de sua
saúde sob vários pontos de vista: tendem a instalar sistemas adequados de coleta e
destinação do esgoto, evitando a transmissão de doenças; tendem a dispensar mais
tempo para a educação, aprendendo maneiras de evitar doenças e situações de risco;
tendem a consultar médicos, a usar postos de saúde e hospitais; tendem a alimen-
tarse de maneira mais adequada, o que ajuda a prevenir doenças.
Páginas 52 - 53
1.
Mortalidade
infantil % %
População (mortos/1000 Esperança Renda população população %
total (em nascidos de vida per capita com água com analfabetos
milahres) vivos) (anos) (US$/ano) tratada esgoto (>15 anos)
3o 7o 5o 4o 5o 6o 5o
2. Sim, a Colômbia e a China, respectivamente. Os valores não são expressivamente
menores, mas espera-se que os estudantes consigam imaginar que isso se deve a
realidades específicas daqueles países. Por exemplo, um investimento relativamente
maior na saúde da infância (Colômbia) e na do idoso (China) ou na educação, o que
acabaria se refletindo em um aumento nesses dois indicadores.
3. Grupo 1 – Suécia, Canadá e Alemanha.
Grupo 2 – China, Brasil e Colômbia.
Grupo 3 – Indonésia, Iraque, Angola, Moçambique e Afeganistão.
Indonésia, Iraque e Angola podem mudar de grupo dependendo do indicador que os
estudantes considerarem mais importante (o que deve ser discutido). O nome dos
grupos deve ser coerente com a realidade social dos países que eles contêm.
4. Não, pois os indicadores são muito diferentes para cada país (a esperança de vida em
Angola é quase metade da do Canadá). O fato de ser possível agrupar os países,
como feito na questão anterior, demonstra isso.
Páginas 54 - 55
1.
junho julho agosto setembro outubro novembro dezembro janeiro fevereiro
Mês
Númer
o de 2 3 3 9 8 7 20 46 52
casos
de
dengue
2. O gráfico construído deverá ser semelhante ao exemplo a seguir. Um título adequado
seria Variação no número de casos de dengue em Piraraquara do Oeste.
60
Número de casos de dengue
50
40
30
20
10
0
jun jul ago set out nov dez jan fev
Meses
3. Porque com as chuvas nos meses de verão aparecem mais poças e pontos de
acumulação de água na cidade. Essas poças são locais onde se desenvolvem os
mosquitos, que acabam transmitindo a dengue para os cidadãos.
4. Evitar a formação de poças no ambiente urbano, assim como o acúmulo de água em
garrafas, em vasos ou pratos de plantas, em lajes, calhas, pneus, combater os
mosquitos, promover a limpeza de caixas d’água e também mantê-las tampadas, não
utilizando apenas telas, para evitar a penetração do mosquito etc. Muitos alunos
provavelmente conhecem essas medidas devido às frequentes campanhas contra a
dengue no Brasil, mas vale sempre relembrá-los desses cuidados e alertá-los apara
que observem também em sua vizinhança se as atitudes preventivas estão sendo
realizadas por todos os cidadãos.